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LSE – legenda para surdos e ensurdecidos, sendo um dos recursos utilizados, o Close Caption (CC)
Audiodescrição

A audiodescrição é um recurso de acessibilidade que visa traduzir a informação visual em informação verbal, através de roteiros especificamente adaptados para promover o acesso de imagens, sejam elas fotografias, gráficos, desenhos, cenários, esculturas, como também movimentos e cenas de produções artísticas e audiovisuais.

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A audiodescrição é utilizada não só por pessoas com deficiência visual, mas também é benéfica para idosos, disléxicos, pessoas com certos graus de deficiência intelectual e até mesmo para pessoas que enxergam e que desejam compreender melhor um determinado conteúdo visual.

Na descrição de imagens, um narrador busca a tradução dos elementos visuais, como cores, formas, expressões e objetos, para que o ouvinte possa formar uma imagem mental clara do conteúdo.

Em produções audiovisuais, os principais elementos descritos incluem personagens, cenários, ações, expressões faciais, roupas, gestos e qualquer detalhe visual relevante que contribua para a compreensão da cena.

Para cada tipo de produto audiovisual, há uma maneira específica de adaptação do conteúdo.

O trabalho da audiodescrição é, basicamente, realizado em três etapas:

  • a produção de um roteiro descritivo
  • a validação por um consultor de audiodescrição (pessoa com deficiência visual atuante no segmento)
  • a narração (ao vivo ou gravada) da audiodescrição, formatada de acordo com cada tipo de produção.

A audiodescrição acontece com a narração de um intérprete durante uma apresentação, descrevendo ao espectador ou visitante, não só o que está acontecendo no evento, como também descrevendo o ambiente, objetos, conteúdos visuais e muitos outros pontos que podem ser apreciados.

É importante salientar que, mesmo ao vivo, muitas são as informações que podem ser roteirizadas previamente e avaliadas com consultor cego especializado.

Para a transmissão simultânea da narração em ambiente presencial, são necessários aplicativos ou equipamentos como transmissores portáteis e cabines acústicas para os audiodescritores, além de fones de ouvido para os usuários do recurso.

Para o ambiente virtual, faz-se uso de plataformas e aplicativos especializados.

A acessibilidade é projetada para complementar o conteúdo original, respeitando sua característica original e tendo o desafio de não interferir na experiência dos espectadores que não precisam dela.

Nas produções audiovisuais veiculadas em plataformas de streaming, por exemplo, é possível assistir a versões com os diferentes recursos, ampliando o acesso aos mais variados públicos.

A comunicação acessível aos diferentes públicos é produzida nos formatos e características que atendam às mais variadas demandas, adaptando às formas de transmissão e de acesso aos recursos.

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